Ser professora é ...

Ser Professora é muito mais do que transmitir o conhecimento.

É aquela que ensina com dedicação e paciência, é aquele que quebra os nossos galhos, aquele que quando tudo está difícil ele abre um sorriso e diz: calma, você vai conseguir.

É agir com simplicidade, com companheirismo, está sempre disposto a te ajudar a qualquer hora , enfim todas essas características se resume em você, não é a toa que podemos afirmar que você não é nossa professora e sim uma grande AMIGA.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Desenvolvimento Cognitivo

Estágios de desenvolvimento segundo Piaget
Resumo
Por Fernada Lucas Rezende
Depois de estudar muitas crianças Piaget concluiu que elas passam por estágios de desenvolvimentos.
• Estágio sensório motor: ocorre entre 0 e 2 anos de idade. A criança não representa mentalmente os objetos. Pega o que é oferecido sem pensar e leva-o a boca.
• Estágio pré operatório: ocorre entre 2 e 7 anos de idade. A criança é egocêntrica quer tudo pra si, é a fase dos “por quês”, desenvolvendo a etapa simbólica.
Começa a ter espaço temporal e aumento da imaginação.
• Estágio das operações concretas: ocorre entre 7 e 12 anos de idade : a criança já possui uma organização mental integrada.É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade,..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
• Estágio do operatório formal ocorrido dos 13 anos em diante. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Palavras chaves: Estágios do desenvolvimento, Piaget, Criança.

terça-feira, 23 de março de 2010

Entrevista

Hoje fui entrevistada por minha mãe aluna do curso Normal professor de educação infantil
Olha que legal eu que sempre a admirei agora faço parte da formação dela.
A entrevista

Nome da Professora: Fernanda Lucas Rezende

Formação: Graduada em Pedagogia pela Faculdade Santa Rita FASAR e Cursando Licenciatura em Matemática pela UFOP

Escola: “Infantil ABC Encantado”

Endereço da escola: Rua Olegário Pinto, nº 22 Bairro: São João Conselheiro Lafaiete/MG

1- No ano de 2009, você trabalhou em uma escola infantil. Quantos alunos havia na turma? Qual a idade deles?
Havia 10 alunos entre 5 e 10 anos de idade. Os alunos de 8,9 e 10 anos eram especiais. Tem síndrome de Down.

2- Quantos alunos eram especiais?
Eram 3 os especiais no primeiro semestre, no segundo semestre eram 2 especiais, pois uma das alunas não se adaptou a escola, chorava muito, fazia necessidades fisiológicas na roupa para ir embora, a mãe optou por deixá-la fora da escola no restante do ano.O que não concordava mas ...

3- Como você lidou com a pluralidade cultural?
Não foi fácil, mas busquei em primeiro lugar respeitar as diferenças e principalmente as limitações de cada um e claro levando os alunos a respeitar seus colegas.

4- O que você fazia quando havia desentendimento na turma?
Durante todo ano trabalhei a socialização, o companheirismo, a solidariedade, isso eu fazia em atividades em grupo, onde um sempre precisava do outro o que criou um laço de amizade e principalmente capacidade de lidarem com seus desentendimento buscando sempre soluções.

5- E com seus alunos especiais, como era para eles cumprir as tarefas?
Algumas atividades eram realizadas individualmente, outras era em grupo, como as atividades que trabalhavam conceitos matemáticos e trabalhos com texto para o incentivo a leitura.

Obs.: a professora contou que em alguns momentos de leitura todos participavam contanto o que tinha ouvido e até mesmo lendo para os colegas.

6- E quando você ia brincar, as brincadeiras eram diferentes?
Nunca, a brincadeiras eram as mesmas para todos era o momento que eu trabalhava a socialização o respeito e também o companheirismo entre os colegas.

7- Você gostou de trabalhar com crianças especiais?
Sim muito, foi uma experiência totalmente diferente e gratificante, pois percebi que limitações não é prioridade de alunos com síndrome, mas com todos os seres humanos e que com amor e dedicação é possível conviver com essas limitações.

8- O que você aprendeu com eles? Porque você ensinou, mas deve ter aprendido muito também ou não?
E como aprendi, como já disse aprendi a respeitar as limitações dos outros, ter tolerância e o amor incondicional, onde você dá e não espera receber nada em troca.
Obs.: foi a primeira fez que ela trabalhou em escola infantil.

9- Fernanda você teve dificuldades para ensinar as outras crianças a participarem juntamente com seus colegas especiais de brincadeiras?
Não, já havia uns 8 a 9 anos que os alunos especiais estudavam na escola então o convívio com os colegas já acontecia a uns 2 a 3 anos.

10- Fernanda obrigada pela entrevista e espero que você possa continuar a aprender com seus alunos cada fez mais.
Por nada, estou sempre aprendendo com meus alunos acho que não somos apenas professores que passa conhecimento, mas somos aprendizes, pois aprendemos constantemente uns com os outros espero que você possa ser mais um profissional da educação capaz de aprender e ensinar sempre.


Realizada em 24/03/2010
Entrevistador: Maria Ceriaca Lucas Rezende

segunda-feira, 22 de março de 2010

Psicomotricidade

O QUE É PSICOMOTRICIDADE?
A Psicomotricidade se preocupa com o desenvolvimento neuro-muscular, que mais tarde a inteligência e a motricidade se tornam independentes rompendo sua simbiose, que só reaparecerá nos casos de retardo mental. Esquema corporal é estudado pela Psicomotricidade a onde representa ser a imagem do corpo um intuitivo que a criança tem de seu próprio corpo. Dentro do esquema corporal a psicomotricidade estuda o surgimento de alguns distúrbios como a asquematia que é a perda da percepção topologica do corpo; parasquematia é a confusão de diferentes regiões do corpo ou a representação de partes do corpo que não existem.
A psicomotricidade interessa-se pelo movimento que certo comportamento tônico subentende quanto pela relação, à diminuição do tono trará a descontração muscular.
As manifestações emocionais que implicam a problemática da emoção pertencem a uma ordem de preocupações muito antiga da Psicologia Clássica. Toda e qualquer emoção tem sua origem no domínio postural "exemplo": como para uma criança de 6 anos receber um grito de um adulto, fará com que ocorra um aumento da tensão, por conseguinte desencadeará reações emocionais que são traduzidas como mal-estar ou com sentir-se meio mole, sem coordenação nas pernas.
A comunicação é uma função essencial na reeducação psicomotora, uma vez que a psicomotricidade leva em conta o aspecto comunicativo do ser humano, do corpo, da gestualidade ela resiste a ser uma educação mecânica do corpo. Assim graças a língua, o homem vive num mundo de significações, os gestos querem dizer alguma coisa, o corpo tem um sentido que ele pode sempre interpretar e traduzir.
Existem os comportamentos inatos que a criança manifesta, pois variadas formas desde o seu nascimento, por exemplo, o grito pode ser interpretado como dor que pode também não ser de sofrimento. Exemplo: bocejo, espirro, salivação que são manifestações primitivas, também de emoções que devem ser orientadas e educadas no sentido de controle das próprias modalidades do meio-familiar e social da criança.
Comportamentos aprendidos são comportamentos que aprendemos no decurso das aprendizagens básicas como higiene pessoal, alimentação, essa aquisição formará toda a nossa personalidade. O corpo dá a ler, coloca em cena tanto a personalidade como o meio que ela foi educada.
Perturbação da Comunicação na reeducação Psicomotora que é caracterizada pelos distúrbios vocais, defeitos de pronúncia e a troca de S por CH, etc.; gestos: cacoetes. O corpo traduz as nossas palavras para traduzir os nossos desejos. O desenvolvimento (psicomotor) da criança é de fundamental importância para a psicomotricidade.
A lateralidade é um problema também estudado pela psicomotricidade, é um elemento importante da adaptação psicomotora. Segundo Jean Claude: o hemisfério esquerdo é quem governa o braço direito de um destro, e não é habitual que possa mudar essa constituição cerebral. Dominância lateral ocorre a partes do momento em que os movimentos se combinam e se organizam numa intenção motora é que se impõe e justifica a presença de um lado predominante que irá ajustar a motricidade. Reconhecimento direita-esquerda decorre da assimetria direita-esquerda e constitui uma primeira etapa na orientação espacial é precedida pela distinção frente-atrás (conscientização do eixo corporal - 6 anos).
Psicomotricidade tem como objetivo desenvolver o aspecto comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo aperfeiçoando o seu equilíbrio.

fonte:http://www.slideshare.net