Ser professora é ...

Ser Professora é muito mais do que transmitir o conhecimento.

É aquela que ensina com dedicação e paciência, é aquele que quebra os nossos galhos, aquele que quando tudo está difícil ele abre um sorriso e diz: calma, você vai conseguir.

É agir com simplicidade, com companheirismo, está sempre disposto a te ajudar a qualquer hora , enfim todas essas características se resume em você, não é a toa que podemos afirmar que você não é nossa professora e sim uma grande AMIGA.

terça-feira, 23 de março de 2010

Entrevista

Hoje fui entrevistada por minha mãe aluna do curso Normal professor de educação infantil
Olha que legal eu que sempre a admirei agora faço parte da formação dela.
A entrevista

Nome da Professora: Fernanda Lucas Rezende

Formação: Graduada em Pedagogia pela Faculdade Santa Rita FASAR e Cursando Licenciatura em Matemática pela UFOP

Escola: “Infantil ABC Encantado”

Endereço da escola: Rua Olegário Pinto, nº 22 Bairro: São João Conselheiro Lafaiete/MG

1- No ano de 2009, você trabalhou em uma escola infantil. Quantos alunos havia na turma? Qual a idade deles?
Havia 10 alunos entre 5 e 10 anos de idade. Os alunos de 8,9 e 10 anos eram especiais. Tem síndrome de Down.

2- Quantos alunos eram especiais?
Eram 3 os especiais no primeiro semestre, no segundo semestre eram 2 especiais, pois uma das alunas não se adaptou a escola, chorava muito, fazia necessidades fisiológicas na roupa para ir embora, a mãe optou por deixá-la fora da escola no restante do ano.O que não concordava mas ...

3- Como você lidou com a pluralidade cultural?
Não foi fácil, mas busquei em primeiro lugar respeitar as diferenças e principalmente as limitações de cada um e claro levando os alunos a respeitar seus colegas.

4- O que você fazia quando havia desentendimento na turma?
Durante todo ano trabalhei a socialização, o companheirismo, a solidariedade, isso eu fazia em atividades em grupo, onde um sempre precisava do outro o que criou um laço de amizade e principalmente capacidade de lidarem com seus desentendimento buscando sempre soluções.

5- E com seus alunos especiais, como era para eles cumprir as tarefas?
Algumas atividades eram realizadas individualmente, outras era em grupo, como as atividades que trabalhavam conceitos matemáticos e trabalhos com texto para o incentivo a leitura.

Obs.: a professora contou que em alguns momentos de leitura todos participavam contanto o que tinha ouvido e até mesmo lendo para os colegas.

6- E quando você ia brincar, as brincadeiras eram diferentes?
Nunca, a brincadeiras eram as mesmas para todos era o momento que eu trabalhava a socialização o respeito e também o companheirismo entre os colegas.

7- Você gostou de trabalhar com crianças especiais?
Sim muito, foi uma experiência totalmente diferente e gratificante, pois percebi que limitações não é prioridade de alunos com síndrome, mas com todos os seres humanos e que com amor e dedicação é possível conviver com essas limitações.

8- O que você aprendeu com eles? Porque você ensinou, mas deve ter aprendido muito também ou não?
E como aprendi, como já disse aprendi a respeitar as limitações dos outros, ter tolerância e o amor incondicional, onde você dá e não espera receber nada em troca.
Obs.: foi a primeira fez que ela trabalhou em escola infantil.

9- Fernanda você teve dificuldades para ensinar as outras crianças a participarem juntamente com seus colegas especiais de brincadeiras?
Não, já havia uns 8 a 9 anos que os alunos especiais estudavam na escola então o convívio com os colegas já acontecia a uns 2 a 3 anos.

10- Fernanda obrigada pela entrevista e espero que você possa continuar a aprender com seus alunos cada fez mais.
Por nada, estou sempre aprendendo com meus alunos acho que não somos apenas professores que passa conhecimento, mas somos aprendizes, pois aprendemos constantemente uns com os outros espero que você possa ser mais um profissional da educação capaz de aprender e ensinar sempre.


Realizada em 24/03/2010
Entrevistador: Maria Ceriaca Lucas Rezende

Um comentário:

  1. Que legal, Fernanda! Ser entrevistada pela D. Maria, deve ter sido o máximo. Sua mãe é muito especial mesmo.

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